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O coronavírus está a deixar o mundo em alerta vermelho e os mercados internacionais não escapam à tendência, com as principais bolsas mundiais em queda.
Wall Street seguiu a tendência, conseguindo ainda assim moderar as perdas. Após uma semana volátil, o principal índice, o , acabou por fechar nos -0.98%.
Numa tentativa de travar a espiral negativa, Donald Trump disponibilizou 8 mil e 300 milhões de dólares, mais de 7 mil 420 milhões de euros, para ajudar a combater o surto de coronavírus nos Estados Unidos. Um vírus que começa a ter um forte impacto para lá da saúde. Com a expansão da economia em risco, dos cofres norte-americanos vai também sair uma verba equivalente a mais de 6 milhões de euros para empréstimos a pequenas empresas.
Na Europa, a reação dos mercados não foi melhor, com as principais bolsas a fechar no vermelho. Os investidores receiam um abrandamento da economia e viram-se para ativos mais seguros, como , ou a dívida de países solventes.
O setor petrolífero liderou as perdas, com o preço do petróleo a registar uma queda de 10%, após os maiores produtores terem-se mostrado incapazes de chegar a acordo quanto a eventuais cortes na produção.
Em Viena, a Rússia mostrou-se indisponível para fechar as torneiras, deixando a OPEP num impasse que pode ser particularmente penalizador para alguns países membros com economias mais frágeis, como Angola.
O desenlace afeta todas as empresas dependentes de petróleo, em especial no setor da aviação..
Para fazer face à redução na procura, companhias como a Lufthansa (DE:) estão a cortar nas viagens. Ainda esta quinta-feira, a transportadora alemã anunciou o cancelamento de 7100 voos.