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Os lucros do grupo alemão Daimler (DE:), dono da Mercedes-Benz, caíram quase 67 por cento em apenas um ano. Passaram de 7 mil e 600 milhões de euros em 2018 para 2 mil e 400 milhões no ano passado.
Foi o pior desempenho da última década devido aos custos com o escândalo da manipulação dos testes de emissões poluentes e à mudança tardia para os veículos elétricos.
O presidente da fabricante automóvel já disse que não está satisfeito com os resultados e que vai tomar medidas.
Ainda no ano passado, a Daimler anunciou que iria reduzir as chefias e cortar mais de 10 mil empregos até ao final de 2022, num esforço para economizar cerca de mil milhões de euros.
Em setembro, a Daimler aceitou pagar uma multa de 870 milhões de euros emitida pelos procuradores de Estugarda por alegada manipulação dos testes de emissões, embora continue a negar qualquer ato ilícito.
As atuais normas europeias exigem um nível de emissões de CO2 de 95g por quilómetro em todos os veículos nos próximos dois anos. A média atual da Daimler é de 137 gramas, e os veículos movidos a bateria representam apenas cerca de 2% da produção anual do grupo alemão.