Ministro Infraestruturas diz difícil TAP vingar sozinha, vê consolidação a prazo


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Por Sergio Goncalves

LISBOA, 15 Jul (Reuters) – A TAP-Air Portugal dificilmente vingará sozinha no mercado global da aviação e tem de estar aberta a uma consolidação a médio prazo, com a entrada de outras companhias aéreas no seu capital, disse o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

Em 2 de Julho, o Governo português selou um acordo com os accionistas privados da companhia de bandeira portuguesa, assumindo uma posição de controlo de 72,5% contra 50% antes, evitando a sua nacionalização. o ministro das Infraestruturas disse que o Governo “não exclui que, no futuro, a TAP volte a abrir o capital a parceiros que percebam do negócio, ou seja a outras companhias aéreas”.

“Temos assistido, nos últimos anos, a consolidações no sector, aos quais não somos alheios. É muito difícil uma companhia de aviação sobreviver sozinha e nós entendemos que é difícil a TAP vingar neste mercado global sozinha”, disse o ministro das Infraestruturas em entrevista à Reuters.

Pedro Nuno Santos disse que, “a médio e longo prazo, a consolidação pode acontecer e a TAP não pode fechar-se sobre si própria, se quiser continuar a crescer e continuar a ser uma companhia aérea que é maior do que o país onde está sedeada”.

(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Catarina Demony)