© Reuters. Venda de computadores dispara com a pandemia
O mundo voltou a abrir para os computadores pessoais em 2020. A pandemia e os recorrentes confinamentos fizeram as vendas disparar.
Um relatório preliminar da International Data Corporation (IDC) indica uma subida de mais de 13% na venda de computadores pessoais.
A marca de origem chinesa Lenovo conseguiu quase um quarto da quota de mercado, seguida de perto pela norte-americana HP, num top cinco fechado pela taiwanesa Acer.
Em entrevista à Euronews, Ryan Reith, da IDC, explicou à euronews a evolução do mercado
De acordo com o vice-presidente do programa, o primeiro trimestre de 2020 foi “essencialmente o ponto baixo porque o mundo estava bloqueado e a cadeia de abastecimento foi realmente afetada”.
Os consumidores vinham a apostar cada vez mais na mobilidade. De repente tiveram de repensar o uso da tecnologia, confinados em casa.
Ryan Reith diz chegou a pensar que em junho de 2020 os consumidores se iriam retrair nas despesas “por causa da incerteza em todo o mundo do ponto de vista económico e tudo o que está à volta disso”. O especialista diz que o que acabou por acontecer foi o contrário.
As empresas, as escolas e as pessoas em casa investiram em ferramentas para se manterem próximas à distância.
E mesmo agora poderá haver uma nova ponte com a China com a entrada de Joe Biden na Casa Branca.
“Penso que cada país precisa uns dos outros para os avanços tecnológicos. Há coisas incríveis a acontecer em ambas as áreas. (Com) as tensões nas tarifas e tudo isto nem todos ganham, certanamente não os consumidores e muitas destas empresas que estão a tentar jogar lá”, admite o responsável pelo programa.
Muitas destas empresas estão já a apresentar o futuro da tecnologia doméstica na Feira de Consumo Eletrónico de Las Vegas, este ano numa edição virtual devido, claro, à pandemia.